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domingo, 30 de janeiro de 2011

A Existência da Vida

Quando sentir vontade de sorrir, olhe para uma criança e veja que sorriso lindo que ela tem.


Quando sentir vontade de chorar, olhe para um deficiente e veja que sorriso belo que ele tem apesar de sua deficiência.

Quando se sentir triste, olhe para trás, e veja quantas coisas boas você construiu.

Muitas vezes, deixamos de olhar para as coisas mais simples da vida, que nos dão prazer, para nos apegar a coisas fúteis sem nenhum valor.

Quando se sentir só, pense em Deus, e você não estará mais só.

Quando alguém te magoar, não retribua, apenas deseja que ele seja feliz.

Quando um mau pensamento surgir, ore, e você terá a bênção do céus.

Colhe todos os sentimentos bons que você tem e coloquem em um só versículo e leia com atenção, e você vai sentir a força das palavras bem ditas.

Quando você pensar em não mais existir, lembre-se, você não tem esse poder.

Quando você pensar que tudo se acabou, é porque você não olhou a luz que veio lá de cima, para te cobrir.

A existência faz parte da vida.

Se há vida, então existimos.

Se existimos, é porque há vida!

Autor da Mensagem: Izaura N. Soares

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Volta as aulas.

As aulas ainda nem começaram, e você já está de cabelo em pé só de pensar em ter de acordar cedo, nas provas que vêm pela frente e na marcação cerrada dos pais com relação a notas e horários?

Pois é, a volta às aulas pode ser motivo de felicidade, pois é hora de rever os amigos, contar as novidades, etc., mas sempre resta aquele sentimento de tristeza porque as férias acabaram.

Nada mais de festas todo fim de semana, encontros diários com amigos e poder dormir e acordar a hora que quiser. Você fica divagando sobre as férias que estão passando e, quando se dá conta, as aulas já começaram. Pode acontecer até mesmo de você não ter sequer arrumado o material escolar, comprado os cadernos ou de o quarto estar tão bagunçado que é impossível você achar o que procura. Enfim, a confusão está formada. Depois de alguns meses de descanso, é natural que você demore um pouco para voltar ao ritmo normal de estudo e fique disperso, desatento, irritado, meio “devagar” e fugindo da realidade, que é entrar no ritmo novamente.
 
Pois bem, quem sabe não é hora de mudar um pouquinho e tentar fazer dos últimos dias de descanso uma preparação para o ano que vem pela frente?

Organizar melhor o tempo de dever e estudo não é uma tarefa fácil e se torna ainda mais difícil quando regressamos de um período de relaxamento, em que até nosso corpo se adaptou a uma rotina diferente. Para que essa mudança seja menos sofrida, veja as seguintes dicas, que podem transformar a volta às aulas em um motivo de alegria para você começar o ano “com o pé direito”.

  •  Não espere as aulas ganharem ritmo acelerado para se organizar. Comece, desde já, a mexer no material e a dar uma “espiadinha” nos conteúdos que vai aprender. Assim, você já entra no ritmo das aulas, e a mudança de rotina será mais suave.
  • Aprenda a administrar seu tempo para que consiga realizar tanto as atividades prazerosas quanto cumprir as obrigações relacionadas à escola. Isso não significa que você deve ficar “refém” do relógio e programar tudo o que vai fazer nas 24 horas de cada dia, mas, sim, que deve ajustar o tempo a seu favor.
  • Uma maneira de controlar o seu tempo é deixar de fazer tudo sob pressão e em cima da hora. A melhor saída é ir organizando-se aos poucos com relação a como estudar ao longo do ano: com calma e sem pressões, sem deixar para estudar na véspera das provas e ser obrigado a passar noites em claro para fazer aquilo que deveria vir fazendo há muito tempo. 
  • Aprenda a organizar as tarefas. Você pode ter inúmeras coisas importantes para fazer, mas definir as urgências é muito útil. É fundamental ter noção de prioridades, ou seja, saber que, se não fizer determinada tarefa, poderá ter prejuízos muito grandes no futuro, os quais podem até impedir as atividades prazerosas.
  •  Por fim, não esqueça de sempre deixar um tempo de seu dia para realizar as atividades de que gosta, como ver os amigos, falar ao telefone, assistir a um filme, ler um livro, etc., pois elas ajudam a dar estímulo para a realização de outras tarefas.
 Seguindo essas dicas, o ano certamente vai correr bem, e vai sobrar tempo para o lazer e para aproveitar ao máximo e com tranqüilidade tudo o que você planejou.

 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Nutrologia Mexa-se. Exercite-se

Manter-se em forma e fisicamente ativo é tão importante quanto o consumo de uma dieta balanceada. A realização de uma atividade física regular produz muitos benefícios:

  • manutenção da densidade óssea, prevenindo a osteoporose;
  • melhora do perfil das taxas de colesterol;
  • contribui para manter a taxa de triglicerídeos normais;
  • estimula a função cardiovascular e respiratória;
  • aumenta o fluxo de sangue dos músculos;
  • promove a forma muscular e a flexibilidade das articulações;
  • melhora a coordenação motora;
  • estimula o gasto total de energia consumida,
  • ajudando a manter um peso corporal adequado;
  • reduz o estresse, a depressão e a ansiedade;
  • melhora a auto-estima e a sensação de bem-estar;
  • favorece o sono e a disposição para o trabalho.
 A introdução e/ou aumento da atividade física espontânea ou não programada também é fundamental na mudança de estilo de vida. Modificações de coisas simples como:  reduzir o uso do controle remoto da TV, de telefones sem fio, de elevadores ou escadas rolantes; deixar o carro em casa de vez em quando e passear a pé, etc.
 Estas atividades não são dolorosas nem consomem muito tempo, equipamentos ou habilidades, e fazem diferenças importantes no final do dia em relação do gasto energético total. Assim, devem ser incluídas no seu dia-a-dia.
  
Enfim, para ter uma boa qualidade de vida é importante encontrar o equilíbrio entre os alimentos consumidos e a energia gasta. Caminhar, nadar, correr, andar de bicicleta e jogar futebol, por exemplo, são atividades ideais desde que cada um conheça seu ritmo e os seus limites.
 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Nutrição na Atividade Física

A prática regular de atividade física traz muitos benefícios à saúde, entre eles, aumento do gasto energético, maior coordenação motora, melhora da capacidade cardiorrespiratória, diminuição do estresse e risco de doenças como, hipertensão, obesidade e diabetes. Entretanto, para uma vida saudável, é necessário aliar o exercício físico a uma dieta balanceada, contendo alimentos de todos os grupos e nas quantidades adequadas.
A alimentação desempenha um papel importante na atividade física, pois prepara o organismo para o esforço, fornecendo os nutrientes necessários que irão variar de acordo com o tipo de exercício e o objetivo que se pretende alcançar como, por exemplo, perda de peso ou ganho de massa muscular.

Carboidratos

A dieta de um praticante de atividade física, assim como a de um sedentário, deve ser composta, em sua maioria, por alimentos fonte de carboidratos (arroz, batata, macarrão, pão) devendo compor até 65% do total de calorias fornecidas pela alimentação.
Os carboidratos servem de matéria-prima para a produção de glicogênio muscular que é a principal fonte de energia utilizada durante os exercícios. Pelo fato dos estoques musculares e hepáticos serem limitados, a reposição de carboidratos deve ser feita de forma constante. Antes do exercício, faça uma refeição (3 horas antes) ou um pequeno lanche (1 hora antes) contendo alimentos ricos em carboidratos, respeitando a duração do treino. Logo após o término da atividade, o carboidrato também deve ser ingerido para que os estoques de glicogênio sejam rapidamente repostos, a recuperação passa a ser mais acelerada e prepara o músculo para atividades subseqüentes.

Proteínas

A ingestão de proteínas deve manter a proporção máxima recomendada para os indivíduos saudáveis que é de 15% em relação ao valor calórico total da alimentação diária.
Os alimentos protéicos (carnes, ovo, leite, iogurtes, queijos) não devem ser consumidos muito próximos ao início da atividade por terem uma digestão mais demorada. Logo após a atividade, também não é um bom momento, devido à prioridade do organismo em sintetizar glicogênio para repor os estoques de carboidratos gastos no esforço. Portanto, consuma alimentos protéicos de forma fracionada e longe dos seus horários de treino para que haja melhor aproveitamento dos aminoácidos pelo tecido muscular.
Existe um certo mito de que quanto maior a ingestão protéica, maior é hipertrofia muscular. Mas, o que se observa em geral é um consumo desnecessário e sem orientação profissional. Estudos relatam que a creatina sintetizada no organismo a partir de três aminoácidos (glicina, arginina e metionina) é responsável pelo aumento da massa muscular e o desempenho nos exercícios de musculação. Contudo, muitas dúvidas também aparecem no que diz respeito aos efeitos colaterais em longo prazo e em altas doses. É importante você saber que o maior estímulo para o ganho de massa muscular é o treinamento de força e o descanso suficiente entre as sessões.

Lipídios

O consumo de lipídios não deve ultrapassar 20% do valor energético diário. A prática de atividade física com o objetivo de reduzir os depósitos de gordura corporal deve ser acompanhada de baixa ingestão de lipídios na dieta, para os resultados serem obtidos mais rapidamente. Da mesma forma que os alimentos protéicos, ricos em gordura não devem ser consumidos próximos ao início dos treinos.

Água e eletrólitos

A hidratação adequada é importante para o bom desempenho físico. A ingestão de água em todas as etapas do exercício é suficiente para repor a perda hídrica em atividades leve e moderada (caminhada, musculação e ginástica). Apenas no caso de atletas, em que o treinamento é intenso, indicamos o uso de bebidas isotônicas para reposição rápida da água e dos eletrólitos (sódio, potássio, cloro) perdidos, além de glicose para manter a glicemia constante.

Aproveite a chegada do verão e entre para o time dos praticantes de atividade física, comprovando - na prática - os seus benefícios. Não se esquecendo de aliar os exercícios à alimentação saudável.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

DEZ PERGUNTAS SOBRE ATIVIDADES FÍSICAS

1. Existe um exercício só para tirar os pneuzinhos da cintura?

Os pneus aparecem quando a gordura se acumula no corpo. Para eliminá-los, você pode andar de bicicleta, correr, nadar, caminhar ou praticar qualquer outro exercício aeróbico, aquele de intensidade leve, mas de longa duração. Eles aceleram o funcionamento do corpo inteiro, que, para obter energia, consome a gordura que está sobrando. Muitas pessoas fazem abdominais achando que, com isso, podem afinar a cintura. Engano. Esse tipo de exercício fortalece os músculos que estão debaixo da camada de gordura, mas não a eliminam — a barriga continua do mesmo, só que mais dura.

2. Sentir cãibras significa falta de cálcio?

Há muita controvérsia a esse respeito — já que não se consegue provocar cãibras no laboratório. Elas são contrações involuntárias e dolorosas dos músculos e aparecem geralmente pela falta de alguma substância: água, sódio, potássio, oxigênio, glicose ou até mesmo cálcio. “Tensão e contusões também causam o problema”, garante o paulista Victor Matsudo, coordenador do programa Agita São Paulo. Até o frio pode provocar cãibras, pois restringe a circulação. O cálcio, além de ser um importante componente dos ossos, participa da membrana muscular. Se ele está em baixa, de fato aparecem as cãibras. Para evitá-las, portanto, uma boa alimentação é essencial. O cálcio está presente no leite e nos seus derivados. O sódio é encontrado no sal e o potássio pode ser obtido na banana e na água-de-coco.

3. De que forma a atividade física ajuda a aliviar os sintomas da TPM?

“O exercício, de um modo geral, melhora o estado psíquico, o humor e o nível de tolerância à dor — tudo isso, em parte, se deve à liberação de endorfina”, revela Fernando Torres, coordenador de Medicina esportiva da Fórmula Academia, em São Paulo. “O esforço físico também gera a produção da serotonina, uma substância que provoca sonolência e ainda tira a dor”, afirma Antonio Herbert Lancha Júnior, nutricionista do esporte da Universidade de São Paulo. Mas não é só: “A contração dos músculos promove uma espécie de massagem que facilita o retorno do sangue e diminui o inchaço comum nesse período”, acrescenta Victor Matsudo.

4. Existe uma atividade mais indicada para quem é diabético?

“Quem tem diabete se beneficia muito de exercícios aeróbios moderados”, ensina Torres. A caminhada é um exemplo. Mas a pessoa deve se cuidar para não aumentar abruptamente o esforço. “Se isso acontecer, haverá uma grande queima de glicose e o diabético não vai conseguir repô-la a tempo”, explica Victor Matsudo. Por isso, como regra geral, ele deve estar com a taxa de glicose controlada antes de fazer qualquer ginástica.
Uma atividade física regular pode até diminuir a necessidade de medicamentos. Isso porque as células tornam-se mais sensíveis à insulina e conseguem, assim, absorver mais açúcar do sangue. E tem mais: “Pesquisas recentes mostram que a contração dos músculos estimula a captação da glicose mesmo sem a insulina”, revela Lancha Júnior.

5. Qual a importância de se calcular a freqüência máxima cardíaca?

“Quando se passa do limite, o coração bate tão rápido que não tem tempo de se recuperar entre uma contração e outra”, explica o paulista Osmar de Oliveira, médico do esporte. Corre-se, então, vários riscos, que vão desde confusão mental e fadiga até problemas cardíacos, como perda do ritmo das batidas. Veja abaixo a fórmula mais usada para calcular a sua freqüência máxima por minuto. A partir desta conta, você pode determinar qual a zona de batimentos ideal para realizar seus exercícios. “A Organização Mundial da Saúde recomenda que seja entre 55% e 70% desse valor”, revela Matsudo.

6. Existe algum problema em correr entre o meio-dia e 1 da tarde? É o horário em que me sinto melhor.

“Não existe problema. Cada um se sente mais disposto numa determinada hora”, afirma Paulo de Aguiar Provout, professor de Educação Física da Universidade de São Paulo. “Alguns preferem fazer exercício cedinho. Outros, depois do anoitecer.”
A preferência não depende do organismo e sim do gosto de cada um. “O natural seria que estivéssemos mais dispostos entre as 4 e as 5 horas da tarde, quando o corpo está mais preparado para a prática esportiva”, conta Luiz Oswaldo Rodrigues, médico do Centro de Excelência em Treinamento Esportivo da Universidade Federal de Minas Gerais.
No entanto, correr ou fazer qualquer esporte no horário de almoço requer cuidados extras. Primeiro, a alimentação: “O café da manhã deve ser reforçado e é ideal comer uma fruta 2 horas antes”, ensina Fernando Torres. Como o sol está a pino, use óculos escuros, protetor solar e boné para evitar câncer de pele e catarata.

7. Durante uma caminhada, os membros superiores ficam pesados e as mãos incham. O que ocorre?

Essas sensações estão ligadas à circulação sangüínea deficiente. Depois de ser bombeado para os tecidos, o sangue deve voltar para o coração. Nos pés, isso ocorre com facilidade (veja por que no infográfico ao lado). Porém, nos membros superiores, que ficam quase que “pendurados” no corpo, a história é diferente.
Daí a sensação de mãos inchadas e braços pesados. “Quando isso acontecer, você pode pressionar as mãos ou levantar os braços acima da cabeça”, aconselha José Luiz Signorini, professor de Educação Física da USP. “Outra dica para evitar o problema é deixar os braços dobrados, movimentando-os alternadamente de acordo com o ritmo da caminhada”, ensina Fernando Torres.

8. É certo que a atividade física aumenta o bom colesterol e previne a osteoporose?

O LDL, o colesterol ruim, é o primeiro a ser requisitado quando o corpo precisa de energia. Assim, sobra mais HDL, o colesterol bom. Para isso, o exercício deve durar pelo menos 40 minutos. No caso da osteoporose, há outros fatores. “Para preveni-la, deve-se praticar ginástica ao ar livre, de preferência antes das 10 horas”, aconselha Lancha Júnior.
O sol induz a produção de vitamina D, importante na absorção de cálcio. E nada de piscina, onde a água sustenta boa parte do corpo: “Para estimular o esqueleto, é preciso agüentar o próprio peso”, diz Matsudo (veja o que acontece no infográfico abaixo). “Mas, se a osteoporose já estiver instalada, evite muito impacto”, alerta Torres.

9. Quanto tempo devemos esperar para praticar atividades físicas depois das refeições?

Se o cardápio for leve, com saladas, suco e torradas, a digestão será fácil e rápida — ela dura 1 hora, no máximo. Mas, se a comida for gordurosa, vai ficar mais tempo no estômago. Aí, qualquer movimento que contraia a barriga será incômodo.
Além do mais, a quantidade de sangue não será suficiente para atender às necessidades dos músculos e do aparelho digestivo simultaneamente. Resultado: contratempos na absorção dos alimentos, causando a náusea. “Se você fizer uma refeição pesada deve esperar, no mínimo, 3 horas para fazer qualquer atividade”, recomenda Signorini.

10. Qual o processo que proporciona a sensação de bem-estar depois da ginástica?

“O esforço físico altera a produção de alguns hormônios que incitam a liberação de endorfina pelo sistema nervoso”, conta o paulista Osmar de Oliveira. Essa substância funciona como um estimulante natural e também diminui a sensação de dor. O mecanismo é acionado toda vez que nos exercitamos por mais de 40 minutos. Na natação e na corrida pode até se iniciar antes aos 15 minutos.
E não é só a endorfina que provoca a sensação de bem-estar. “O aumento da temperatura do corpo relaxa a musculatura”, relata o fisiologista Victor Matsudo. “Além do mais, a prática constante de uma atividade física melhora a auto-estima”, completa ele.

Fonte: saude.abril.com.br

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ENTENDA POR QUE SENSAÇÃO DE CALOR CONTINUA MESMO APÓS EXERCÍCIO

Sensação de calor após exercícios é um tema mais complexo do que parece. Dissipação retardada de calor e reparação tecidual pode ser algumas das causas.
É um dia frio e você acabou de terminar uma cansativa sessão na academia, suando em cima de uma esteira. Ou numa aula de spinning. Ou nadou quilômetros na piscina. Ou acabou de terminar uma longa corrida ou um duro percurso de bicicleta.
Agora você tomou um banho e trocou de roupa. Parou de transpirar, mas ainda se sente quente. Subitamente, sua casa fria e seu escritório não parecem mais tão gelados.
Pesquisadores de atividades físicas costumavam dizer que isso era um bônus do exercício --que você queima calorias não só enquanto se exercita, mas também por horas depois de parar, até mesmo pelo resto do dia. O exercício, eles diziam, tem um efeito significativo sobre a perda de peso graças ao chamado consumo de oxigênio em excesso pós-exercício.
Mas então apareciam aqueles "do contra", relatando que esse efeito era apenas um mito. O ritmo metabólico volta ao normal logo que o exercício chega ao fim, informaram pesquisadores.
Ainda assim, muitos que se exercitam insistem que deve haver alguma mudança em seu metabolismo. Se não, por que eles se sentiriam tão quentes? Se não é um ritmo metabólico acelerado, então o que é?
Paul Laursen, fisiologista de desempenho da Academia de Esportes da Nova Zelândia, compete nos triatlos Ironman. Os exercícios prolongados e intensos fazem parte de sua vida. Ele sentiu o efeito continuado, diz ele, após uma recente corrida de bicicleta de 90 milhas (cerca de 140 km).
"Era uma grande sessão de treino com amigos, os níveis de testosterona estavam altos, e estávamos todos tentando ultrapassar uns aos outros nas subidas", escreveu Laursen por e-mail. "Foi como se eu estivesse com febre pelo resto do dia. E continuou durante a noite. Minha esposa dormiu com uma coberta, mas eu quis somente o lençol. Meu corpo parecia uma fornalha".
Acontece que não existe uma resposta fácil para por que pessoas como Laursen se sentem tão quentes.
"De uma coisa temos certeza: seu metabolismo vai às alturas quando você se exercita", afirmou Nisha Charkoudian, professora de fisiologia na Faculdade de Medicina da Mayo Clinic, em Rochester, Minnesota.
"Então, quando você para, o fato interessante --e que não compreendemos-- é que sua temperatura corporal fica alta por cerca de duas horas."

Intensidade

O efeito depende muito da intensidade de seu exercício. "Se você sai para uma caminhada, sua temperatura não sobe tanto", disse Charkoudian, mas ao correr intensamente por uma hora, você pode ter o que se parece com uma febre: uma temperatura de aproximadamente 38ºC.
É um efeito que Glenn Kenny, professor da Escola de Cinética Humana e Ciências da Saúde da Universidade de Ottawa, passou anos pesquisando. Ele construiu uma máquina de US$ 1 milhão --a única do mundo, segundo ele-- que pode medir alterações minuto a minuto na perda de calor corporal.
Ela se parece com uma lata gigante. O indivíduo se senta em seu interior e pedala numa bicicleta reclinada. O dispositivo pode detectar a quantidade de calor dissipada pelo corpo do indivíduo a cada momento do exercício, e a cada momento do descanso pós-exercício, sob diferentes condições temperatura do ar maior ou menor, mais ou menos umidade.
A partir de experimentos com o dispositivo, Kenny descobriu a razão para o estado febril que aparece quando a temperatura básica do corpo está elevada: isso não ocorre porque você continua queimando calorias no mesmo ritmo do exercício, mas porque o corpo tem dificuldade em se livrar do calor adicional que foi gerado durante a sessão. A dissipação de calor é acentuadamente reduzida após o exercício: por algum motivo, o corpo simplesmente não consegue eliminar o calor extra que ganhou.
Kenny imagina que o efeito esteja relacionado aos efeitos do exercício sobre o sistema cardiovascular. Porém, mesmo se sentindo quente, você não está queimando mais calorias, diz ele, e portanto não irá perder mais peso.

Metabolismo

De outros estudos, onde mediu ritmos metabólicos, ele descarta afirmações de que o exercício também poderia elevar a taxa com que as pessoas queimam calorias nas horas subsequentes. Ele descobriu que qualquer efeito sobre o metabolismo pós-exercício era tão pequeno que chegava a ser imensurável, e tão passageiro que acabava em até cinco minutos depois da interrupção. Seus participantes, porém, não eram pessoas como Laursen.
Os participantes do Joseph LaForgia eram. Ou eram, pelo menos, atletas experientes. LaForgia, um fisiologista de atividades físicas da Universidade do Sul da Austrália, diz que as pessoas que se exercitam intensamente --fazendo corridas frequentes, por exemplo-- podem sentir um efeito metabólico prolongado. Suas taxas metabólicas podem subir e permanecer altas por sete horas depois do fim dos exercícios.
Mesmo assim, as calorias adicionais queimadas representavam cerca de 10% das calorias queimadas durante os exercícios intensos. Quanto às pessoas que se exercitavam moderadamente, como faz a maioria, o pequeno aumento no metabolismo não durou mais de duas horas e acumulou apenas 5% da quantidade queimada no exercício. E como uma sessão modesta de exercícios queima muito menos calorias que uma sessão intensa, as pessoas que se exercitavam moderadamente acabavam com uma queima adicional subsequente muito pequena.
Mas isso ainda deixa uma dúvida. Se sua taxa metabólica aumenta levemente, por que você se sentiria mais quente por até sete horas após uma malhação longa e intensa?
LaForgia diz não ter estudado as sensações de calor, e Kenny diz que se alguém se sente quente por tanto tempo, esse não seria um efeito da dissipação retardada de calor.
Em vez disso, a sensação poderia ser causada por outro efeito do exercício --os esforços do corpo em reparar sutis danos nos tecidos, causados por toda aquela atividade. O sistema imunológico pode entrar na jogada, assim como as enzimas que reparam músculos e precisam de energia produtora de calor.
Talvez os efeitos geradores de calor da reparação de danos sejam o motivo para Laursen ter chutado as cobertas naquele noite, após seu percurso de 90 milhas (cerca de 140 km).
Se esse for o caso, ele provavelmente não estava queimando muitas calorias extras. Porém, mais uma vez, a longa pedalada pelas montanhas da Nova Zelândia havia queimado mais do que o suficiente.

fomte: educacaofisica.com.br

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Tempo

Para entender o valor de um ano: Pergunte a um estudante que não passou nos exames finais;
Para entender o valor de um mês: Pergunte a mãe que teve um filho prematuro;
Para entender o valor de uma semana: Pergunte ao editor de uma revista semanal;
Para entender o valor de uma hora: Pergunte aos apaixonados que estão esperando o momento do encontro;
Para entender o valor do minuto: Pergunte a uma pessoa que perdeu o avião, o trem, ou o ônibus;
Para entender o valor de um segundo: Pergunte a uma pessoa que sobreviveu a um acidente;
Para entender o valor de um milisegundo: Pergunte a uma pessoa que ganhou a medalha de prata nas olimpiadas;
O tempo não espera por ninguém.
Valorize cada momento de sua vida.