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terça-feira, 31 de maio de 2011

Será que eu sou Careta.

Eu penso que falar de Amor esta fora de moda, mas será que se for aquele amor olhos nos olhos, realmente sincero, onde ao ver a pessoa amada, sente-se aquele friozinho no coração e um medo terrível de em alguns segundos perder tudo é tão brega assim, acho que não, pois somente quem já sentiu isso sabe como é bom.
Saindo então do amor, será que falar de Fidelidade também esta fora de moda.
Hoje em dia a palavra fidelidade é muito pouco utilizada no verdadeiro sentido, ou seja, respeito mútuo, a sensação de ter no parceiro ou parceira a soma de tudo que procuramos em alguém, a admiração pelas virtudes e respeito pelos defeitos e ainda mais o respeito pela individualidade que cada um tem o direito de possuir.
Palavras pesadas para carregar sem ter certeza, Amor, Fidelidade e então será brega falara de Amizade. Falar para uma pessoa meu amigo ou eu tenho por você uma amizade tremenda não pode ser de boca para fora, pois amigos se querem bem, apóiam um ao outro, se interessam por tudo que o amigo fala, mesmo que para ele não tenha tanta importância, ser amigo também é ter solidariedade de um pelas coisas dos outros e vice-versa.
Se estas palavras são pesadas, então será que falar de Família, também esta fora de moda.
Família que hoje vive momentos de agressão, divisão constante e a beira da falência, desta eu não quero falar.
Temos que falar da família: Pai, Mãe, Irmãos, Irmãs, Filhos, Lar, etc.
Esta família tem que ser o bem maior, pois somos unidos pelo laço sanguíneo e protegidos pelas bênçãos divinas. Nela renovamos nossas energias e temos o aconchego necessário.
Família reúne até agora tudo que falei Amor, Fidelidade, Amizade e muito mais.
Mas todas as palavras mencionadas, não seria nada sem a Felicidade. Alguns dizem que a felicidade esta fora de moda, dando lugar ao modismo da civilização, mas mesmo assim, torço para que nossas vidas sejam repletas dessas questões tão fora de moda, pois elas fazem toda a diferença no nosso dia a dia.
Amor, Amizade, Fidelidade, Família se para ter tudo isso hoje em dia é fora de moda.

Eu tenho o orgulho de dizer eu sou “CARETA.”

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Reencontro

Deus,
Passei tanto tempo Te procurando,
Não sabia onde estavas.
Olhava para o infinito, não Te via
E pensava comigo mesmo,
Será que Tu existes?
Não me contentava na busca e prosseguia.
Tentava Te encontrar nas religiões e nos templos.
Tu não estavas.
Te busquei através dos sacerdotes e pastores,
E não Te encontrei.
Senti-me só, vazio, desesperado e descri.
Na descrença Te ofendi,
Na ofensa tropecei,
No tropeço caí.
Na queda senti-me fraco,
Na fraqueza pedi socorro,
No socorro encontrei amigos,
Nos amigos encontrei carinho,
No carinho vi nascer o amor,
Com amor vi nascer o amor,
Com amor vi um mundo novo,
No mundo novo resolvi viver.
O que recebi doar,
Doando alguma coisa, recebi e recebendo me senti feliz,
E feliz encontrei a paz.
E com a paz foi que enxerguei
Que dentro de mim é que estavas
E sem Te procurar
Foi que te encontrei.

"No meio da viagem, um poema de Adélio Neves é uma luz do caminho"

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Estarei sempre a teu lado.

Amigos e sempre bom falar de vocês e para vocês.

Eu sou apenas um no meio de vários amigos, mas faria o máximo para resolver vossos problemas, dúvidas ou medos, mas posso ouvir você e juntos procurar soluções.
Se você estiver magoado, farei o possível para te ajudar. Dizer que vou acabar com suas dores e impossível, mas posso te ajudar a pensar no futuro e principalmente no presente onde poderei estar ao seu lado para apóiá-lo.
Tombos você sempre vai levar, mas eu posso sempre que isto acontecer lhe oferecer minha mão para você agarrar e se levantar.
O que você faz na vida, como sucessos, felicidades e triunfos, não me pertencem, mas seu sorriso e risos fazem parte dos meus maiores bens.
Decisões são pertinentes a nos mesmo e não me cabe julgar, mas se precisar me procure que eu poderei te encorajar e apoiar.
A vida nos impõe limites, mas se precisar posso lhe apontar formas e meios para você crescer e lhe mostrar caminhos alternativos para chegar lá.
O dia que você passar por privações, seu coração estiver partido pela dor, tristeza ou perda de algo, salvar você deste sofrimento eu não posso, mas posso chorar com você e tentar de todas as maneiras e forças, juntar os pedaços.
Eu não tenho o poder de mudar nada em você, dizendo como tem que ser sua vida, mas saiba que tenho livre arbítrio e poder de amá-lo e de ser seu amigo.

Um verdadeiro amigo é alguém que te conhece tal como és, compreende onde tens estado, acompanha-te em teus lucros e teus fracassos, celebra tuas alegrias, compartilha tua dor e jamais te julga por teus erros.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Conte Comigo ( Allan Kardec )

Conte comigo, mesmo sem contar a mim tanta coisa que lhe pesa no coração, que lhe amargura e resseca o fundo d'alma.
Conte, nas horas mais abandonadas da vida, quando o olhar, vagando em derredor, só divisar deserto.
Conte comigo, mesmo sem vontade de contar com ninguém ou certo de que não vale a pena contar com mais ninguém, nesta vida.
Conte comigo, devagarinho, deixando que a boa vontade vá dizendo, sem nada forçar, à medida em que acreditar.
Conte, durante as agonias, que, de um tempo para cá, não deixam em paz seu cansado coração, pois o bom da vida consiste em encontrar um amigo.
Conte, nas horas inesperadas, quando as tempestades despregam repentinas e tombam por cima da sua cabeça triste.
Conte comigo, para re-aprender a cantar, durante a vida, e a viver de serenas e pequeninas felicidades.
Conte comigo, para eu ajudá-lo a ter rosto bom e quieto, ao menos na presença dos filhinhos menores, que vivem dos rostos abertos.
Conte, para auxiliá-lo no amargo carregamento da cruz.
Conte comigo, para ficar sabendo, de experiência, que há na vida muita coisa linda, coisa escondida, prêmio de quem se venceu na dor.
Conte, para triunfar, no ritmo vagaroso do dever, na cadência da paz diária, aprendendo a teimar com as teimas da vida madrasta.
Conte, que são largos os caminhos da vida, esperando os passos duplos de dois amigos que vão, na direção da conversa.
Conte comigo, para saber olhar ao alto, buscando a face de um Pai.
Conte, mesmo para não se entregar aos desânimos e desencantos, de quem anda cheia da vida, do começo ao fim.
Conte comigo, que venceremos juntos, anjo da guarda com seu pupilo.
Conte, que a vida tem ser bela, criando nós as belezas, de dentro para fora, obrigação do coração, missão da Fé.
Conte comigo, conte sempre, teimando com você mesmo, que não quer saber de mais nada, ofendido que foi, descrente que anda.
Conte quando, olhando para a frente, não sente vontade de andar; olhando para trás, tem medo do caminho que andou.
Conte comigo, para que tenha valor e beleza cada passo seu, cada dia da vida, cada hora dentro de cada dia.
Conte, conte mesmo, sabendo que Deus me deu a missão de fazer companhia aos desacompanhados corações dos homens.

Allan Kardec

terça-feira, 10 de maio de 2011

A CRESCENTE ONDA DE VIOLÊNCIA INFANTO-JUVENIL

Izabel Sadalla Grispino *


Como pode a escola, nessa linha, exercer seu papel de coadjuvante da transformação social? Sabemos que escola e sociedade se integram, se interagem. São interfaces que se refletem, que se completam: uma recebe o produto da outra. O projeto pedagógico da escola deve contemplar a realidade vivida pelo aluno, seu cotidiano; contemplar o contexto socioeconômico-cultural, no qual se insere. A contextualização é matéria-prima do currículo. A análise reflexiva do comportamento social é vital para a performance da escola. Os alunos que a freqüentam saem da sociedade, é dela parte integrante. De que características se reveste a sociedade de hoje?
No cotidiano social vivenciamos a violência, a fome, a corrupção, o desemprego, tudo banalizado pela alta freqüência. Estamos nos tornando uma comunidade anestesiada pela repetida violência, que vai minando o organismo social. Presenciamos uma juventude desajustada, psicologicamente envelhecida, renunciando, no uso da droga, a própria capacidade de sonhar. O número de delinqüência juvenil vem aumentando em progressão geométrica. A miséria moral é a mola crescente desse pejo social.
As causas da violência, apontadas por especialistas, ajudam no entendimento e na colaboração que cada instituição – família, escola, igreja, justiça, polícia... – pode dar. Pesquisas realizadas nessa área mostram várias causas, todas girando em torno da família. A ênfase é dada à desestruturação da família. A destruição do casamento vem trazendo uma amarga fatura. A ruptura familiar produz na criança, no jovem, o “rasgão afetivo”, responsável por um desajuste precoce. É como se diz: “A pobreza material castiga o corpo, mas a carência afetiva corrói a alma”. A ausência de vínculos afetivos gera introspecção, frieza, revolta. Sem carinho, a criança cresce sem referenciais.
Quem não aprendeu amor em casa, dificilmente levará amor para a rua. O numero de casas sem pais vem crescendo assustadoramente. Pais ausentes, filhos delinqüentes. Pais fora de casa, filhos entregues à “babá eletrônica”, com suas nefastas conseqüências.
Família sadia é ainda a melhor receita para uma sociedade sadia. Família que reza unida, permanece unida, nos ensina a Bíblia Sagrada. Coelho Neto já nos dizia: “A família é a célula-mater da sociedade” e a sabedoria popular nos adverte: “Colheremos o amargo fruto que a nossa omissão ajudar a semear”.
O resgate da juventude passa, sem dúvida, pela recuperação da família. O jovem precisa buscar sentido na família.
Preconiza-se, como medida salvadora, a volta da família nos moldes tradicionais, fortificando-se os laços familiares. Não adianta o brilho do intelecto se não houver o brilho de sentimento.
Violência e droga são aspectos afins, ambas se prendendo à crise familiar. Uma pesquisa do Ibope, realizada em fins do ano passado, em cinco capitais brasileiras, concluiu que os conflitos familiares, o declínio da família, são a principal causa da entrada dos jovens no mundo da droga. De cada 100 adolescentes entrevistados, 35 alegaram que se drogavam para fugir dos problemas familiares. O segundo motivo, a necessidade de ser aceito pelo grupo, vem bem atrás, 15% dos jovens visitados. Um estudo do Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas (Cebrid), em setembro de 1999, mostrou que 26% dos jovens brasileiros usaram algum tipo de droga, legal ou não. Hoje, esse número, estima-se ser maior. Nas famílias problemáticas, esse índice era bastante superior.
Uma segunda causa apontada pra o crescimento da violência infanto-juvenil são os jogos eletrônicos. Uma pesquisa realizada, durante 5 anos, pela psicóloga Paula Gomide, professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Paraná, com 500 crianças e adolescentes, relata: “Cumulativamente, os efeitos da exposição contínua à violência podem causar sérios danos psicológicos”. Especialistas endossam essa afirmativa, demonstrando forte conexão entre a violência transmitida via entretenimento e sua dramática transposição para a vida real. Um dos videogames de maior sucesso, o Carmageddon, revelou-se um autêntico laboratório de crime e perversão. Um garoto de 12 anos assim se manifestou: “Eu acho dez o Carmageddon. É engraçado ver todo mundo se despedaçando. Eu adoraria poder jogar o carro em cima dos pedestres, principalmente idosos. É legal ver o velhinho sair correndo e a gente atrás”. É uma apologia ao comportamento destrutivo, indiferente ao sofrimento humano, antes, estimulador.
Essa precoce carga de perversidade pode estar na origem de comportamentos patológicos, excessivamente agressivos. No próximo artigo, continuaremos abordando o assunto, refletindo sobre novas causas da violência.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A garota que se chamava Juaninha.

Um certo dia, conheci uma garota. Seu nome, ela não me disse, pois não gostava dele. Então, resolvi colocar um apelido nela: Juaninha. E isso porque ela não se fixava em lugar nenhum.
Sua história é meio complicada. Há muito, uma prostituta teve uma filha. Como não tinha condição de criar a criança, a mulher a deixou na porta de uma mansão. Junto à criança, ela deixou um bilhete que dizia o seguinte: “Peço que crie minha filha, pois não tenho condição de criá-la, porque sou uma mulher da vida. Cuide dela com todo carinho e não diga nunca para ela quem foi sua mãe”.
Quando a dona da casa abriu a porta, se deu de frente com aquela doce e meiga garotinha. Ficou meio sem saber o que fazer, mas logo a pegou e a levou para dentro de casa. Ao pegá-la do berço viu o bilhete e o leu. Como aquela senhora não podia ter filhos, devido a um acidente que a impossibilitou desse prazer, resolveu ficar com a menina e criá-la.
Nas mãos da criança a senhora viu uma Juaninha ¬– aquele inseto bem pequeno e que dizem ser um inseto da sorte. E por isso resolveu batizá-la de Joana.
Os anos se passaram e Juaninha foi crescendo. Na escola ela era uma excelente aluna e todos gostavam dela. Quando completou dez anos a menina resolveu entrar na aula de guitarra – a facilidade de aprendizagem da menina era de se espantar. Continuou estudando guitarra, se formou e quando completou dezoito anos, sua mãe de criação resolveu contar toda a verdade para a menina.
– Joana, vamos conversar.
– Mas, mãe!... Tem que ser agora?
– Tem sim, minha filha. Ligue para um de seus amigos e fale que você não irá sair hoje.
Juaninha fez o que a mãe lhe havia pedido.
– Pronto, mãe. O que a senhora quer falar comigo de tão sério assim?
– Bem, é uma história muito longa, mas vou resumi-la para você. Dezoito anos atrás, uma senhora deixou uma cesta com uma criança em minha porta.
Diante destas palavras, Juaninha arregalou o olho, mas permaneceu calada.
E a mãe continuou:
– Esta criança era você.
– Mas então quem é minha mãe e quem é meu Pai.
– Bem, sua mãe é uma mulher da vida, ou seja, uma prostituta, e por isso a deixou aqui para eu poder criá-la, pois ela não deveria ter condições de para isso. Seu pai eu não sei quem é, pois na carta que sua mãe deixou, nada havia a esse respeito.
Juaninha, então, saiu correndo, subiu as escadas e se trancou no quarto.
Sua mãe foi atrás.
– Abra a porta, minha filha, abra a porta.
– Eu não quero falar com ninguém agora. Deixe-me sozinha.
A pobre senhora ficou triste, e foi para o seu quarto. No outro dia, ao amanhecer, ela foi até o quarto de Juaninha. E lá encontrou as roupas jogadas no chão. Sentiu falta da guitarra e em cima da cama achou um bilhete: “Mãe, obrigada por ter me dito toda a verdade. Vou sumir por um bom tempo. Obs.: Não me procure. Beijos da filha que a ama.
Juaninha havia saído de casa bem cedo e pegado carona, na estrada, com um caminhão. Foi parar em Barra Mansa. Naquela cidade, a primeira pessoa que ela conheceu foi Juba, que ao saber de sua história a convidou para almoçar em sua casa.
Juba apresentou Juaninha a seu pai e contou para ele a história de sua nova amiga. Diante do que ouvira, o pai de Juba então convidou a jovem para morar com eles. Juaninha aceitou o convite.
Desde aquele dia as duas jovens ficaram superamigas. Com isso Juaninha passou a andar com a turma de Juba. Logo se apaixonou por Bira que tocava bateria. Dias depois, eles começaram a namorar. O assunto dos dois era sempre música e eles estavam pensando em formar um grupo de Rock. Chamaram Júlio que cantava bem, Guila que tocava baixo, Nando que tocava órgão e Filhão, saques. Júlio resolveu botar o nome do conjunto de “Boca Atentada”.
O primeiro show foi no Clube Municipal. O show foi um sucesso total. Todos gostaram e, por isso, vários convites foram enviados para o conjunto. Dentre todos os convites, o melhor foi o de tocar no Rio de Janeiro na Festa da Primavera.
Depois de estudar muito bem o convite, o grupo resolveu aceitar. Logo em seguida começaram a treinar mais para aperfeiçoar as músicas. Os dias foram se passando e, finalmente, o grande dia chegou.
O grupo foi bem cedo para o Rio, para a afinação dos aparelhos e os últimos toques. Chegou a grande hora. O conjunto entrou e fez o seu papel. O show foi um sucesso.
No camarim, logo após o espetáculo, o grupo recebeu uma proposta para tocar em um festival de Rock em São Paulo. Todos ficaram animados e foram para o ônibus.
Por um descuido do motorista, houve um acidente. Logo chegou o socorro, levando os componentes da banda para um hospital. Em lá chegando, Bira faleceu. Juaninha, revoltada com o acontecido, resolveu ir embora dali mesmo sem falar com ninguém. A garota andou por muito tempo, e ao chegar em um lugarejo conheceu um rapaz chamado Kayal, a levou para comer algo e conversar com ela.
– O que está havendo com você?
– Não me pergunte nada.
– Mas deve ter alguém preocupado com você...
– Eu sou sozinha no mundo.
– Não se desespere, garota. Eu também sou só. Você pelo menos teve alguém na vida. Eu não e sou feliz. “Sofremos muito, eu sei... Só nós sabemos as lutas invencíveis que travamos, de nossas próprias cinzas renascemos”! Lembre-se sempre destas palavras, pois poderá mudar o seu caminho.
A jovem se levantou e foi embora. Com aquelas palavras em sua cabeça, resolveu voltar para a casa de sua mãe de criação.
Ao ver a filha, a senhora a abraçou bem forte e disse:
– Minha filha, você voltou!?
Esta é a história de Juaninha, uma jovem que teve o sabor das coisas boas e ruins por um longo tempo.
Eu, seu amigo misterioso, disse a ela antes de morrer:
“Teu barco parou em calmaria
se pensas que tua mãe sorria,
erraste, sofria.
Nesse mar em que ousaste navegar,
aprendeu a amar e sonhar,
Mas quando acordou
já era tarde, pois sua vida
se acabou”.

Este conto foi escrito por mim e está no meu livro Virtual: http://www.ebooks.avbl.com.br/biblioteca1/lv1/avidaemcontos/informacoes.htm

terça-feira, 3 de maio de 2011

Brincadeira de Criança

Quem nunca brincou quando criança e leva estes ensinamentos até hoje.
Brincar é uma experiência que possibilita a criança demonstrar sua personalidade, uma vez que são manifestadas ação e imaginação, é despertada também para conseguir seus objetivos.
A brincadeira tem significados importantes para as crianças.
Na brincadeira, a espontaneidade da criança se faz muito importante.
Não se deve conduzir, portanto, a brincadeira, nem aguardar que a criança
utilize os brinquedos que se compre como o fabricante prescreveu.
Dar um brinquedo significa dizer a ela que temos plena certeza de que ela o utilizará adequadamente. É atestado de confiança na sua capacidade.
Equivocamo-nos quando desejamos que nosso filho brinque do jeito que se espera.
Afinal, a sua criatividade é que determinará a melhor maneira de utilizar o que lhe estamos oferecendo.
Como nossos filhos têm, muitas vezes, tendências à agressividade, cumpre não cultivá-las ainda mais.
A escolha do brinquedo é de suma importância.
Tipos de brinquedo: Brinquedos-armas podem funcionar como agentes indutores de descerramento de valores no plano da memória inconsciente.
Se dermos um brinquedo-tanque motivaremos a criança a vivenciar o clima de guerra; o brinquedo-metralhadora é símbolo de morte; brinquedo-cassetete impulsiona à violência; brinquedo-baralho induz ao vício. Mas o brinquedo-trator estimula à produção, ao trabalho. O brinquedo-instrumento cirúrgico motiva à valorização da vida. O brinquedo-ambulância fala da solidariedade. O brinquedo-letras ou números lhe exercitará a inteligência.
Na mesma linha de pensamento, interpretar com leviandade a brincadeira dos pequenos é desconsiderar-lhe a importância.
Assim, quando o filho atinge o pai com o revólver de brinquedo e o pai toma atitude do atingido, que depois se ergue e prossegue a agir, a criança não está aprendendo o que significa "matar".
Está afirmando o pai que ela não está sendo levada a sério.
Atitude correta é o pai, ao receber os tiros, dizer-lhe que se for morto, não poderá mais providenciar o pão à mesa, nem pagar o sorvete, ou levá-la a passear.
Esta é atitude coerente. Nem sermões. Nem agressão de volta.
Fazer com que a criança perceba que, se o pai levar o tiro, não continuará presente. Aprendizado que se torna positivo.
Tornemos a lembrar que Jesus determinou: "Deixai vir a mim as criancinhas, e não as impeçais, porque delas é o Reino dos Céus", e não nos permitamos, por pura invigilância, distrair-lhes as mentes com falsas alegrias, sufocar-lhes as virtudes.
Não lhes coloquemos os pés na areia movediça da perturbação.

TEXTO DO" MOMENTO ESPÍRITA"