Antigamente, era normal jogar futebol na rua com os amigos depois da escola e inventar novas brincadeiras. È verdade que nos jogávamos alguns jogos e praticávamos os mesmos jogos que as crianças brincam hoje, mas os costumes mudam a cada geração.
Hoje, as crianças enfrentam uma grande pressão quando começam a praticar esportes. O programa proposto é exigente, as expectativas são altas e o grau de competição pode ser violento. A atenção e o sucesso dispensado a um atleta profissional em nossos dias, alem disso, podem distorcer a imagem que muitas crianças deveriam ter a respeito do verdadeiro lugar que o esporte ocupa na vida e na sociedade.
Alguns pais e treinadores pressionam demais as crianças quando elas começam a praticar esporte, muitos por frustração e outros por querer que seus filhos ou atletas sejam profissionais sem se preocupar com o que a criança pensa. Apenas alguns possuem espírito esportivo.
Além do mais, hoje as crianças vivem no meio de jogos de computador que trazem novas possibilidades criativas, mas também novas preocupações e riscos. Muitos sem a atenção necessária dos pais tanto no que faz no dia a dia ou afetiva.
Jogar é uma das atividades mais prazerosas e naturais do ser humano.
Os esportes e os jogos ajudam as crianças a crescer fortes no corpo e na mente. Eles ensinam as crianças muito sobre a vida, espírito esportivo, trabalho em equipe, cooperação, compartilhamento de vitórias e derrotas, lealdade, honestidade e responsabilidade pessoal.
Temos que mostrar aos nossos filhos, atletas e crianças em geram, que o esporte, jogos e brincadeiras, são atividades saudáveis, renovadoras e revigorantes.
Vamos colocar esta molecada praticando esporte, brincando visando à saúde e se algum deles virar atleta profissional, ótimo. Mas se não virarem, pelo menos vão ter lembranças boas pelo resto da vida e estas poderão fazer a diferença no amanha de cada um. Toda e qualquer aprendizagem é vivenciada, registrada, guardada e memorizada pelo corpo.
Brincar é um espaço privilegiado, proporciona à criança, como sujeito, a oportunidade de viver entre o princípio do prazer e o princípio da realidade. Brincando a criança vai, lentamente, estabelecendo vínculos, brincando com os objetos externos e internos num processo de trocas intensas com a realidade e com a fantasia.
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