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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O FIM DO DIA

O fim do dia. As palavras levantam-se calmamente e passam de maneira lenta aos olhos de quem as pronunciara tempos atrás. As atitudes renovam-se e atingem diferentes ângulos entre os pecadores e os atingidos. Os passos tomam ritmo e mostram aos que têm pressa o andar vantajoso de quem não corre atrás do futuro. O cenário muda e novas possibilidades são almejadas.
É no fim do dia que julgamos nossa passagem, já que é nele que se concentram as últimas palavras antes do recomeço e os pensamentos criteriosos antes dos que seguirão.
São nas últimas horas de olhos abertos que podemos modificar todo o rumo do amanhã, que podemos lamentar as horas perdidas e pedir por extras. São nessas últimas horas que encontramos respostas para possíveis indagações, que descobrimos o prazer dos detalhes e a insegurança dos momentos, que mudamos em nós mesmos o que foi mal refletido por outros e que fazemos do próximo dia o melhor dentre os que passamos.
O fim do dia é a possibilidade de pensarmos no restart, e o dia seguinte a possibilidade de transformar idéias em atos concretos.
Somos melhores a cada segundo, fazemos o amanhã esperar mesmo sem pararmos os ponteiros do relógio. Somos frutos imperfeitos do indiscutível e eternos aprendizes das horas marcadas.

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