Para muitos a idade
para ser feliz é na infância, para outros na juventude, para outros na adolescência,
para outros quando for adulto e alguns acham que na melhor idade, ou seja, a
velhice, pois cada um acha que pode sonhar ou ter planos ou em todas as fazes
ou num certo momento. Acho que não existe somente uma idade para a gente ser
feliz ou sentir prazer, nos que fazemos este momento.
Se a pessoa for ao
mesmo tempo jovem e adulto, sabendo usar cada momento na vida, ela pode recriar
a vida, sua própria imagem, experimentar sabores e entregar-se a todos os
amores sem preconceito e pudor.
Temos que tentar sempre
algo novo, novo e novo sempre quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente se chama
Presente e tem a duração do instante que passa.
Temos que aproveitar
todos os momentos com nossa família, filhos, amigos, etc. simples gestos fazem a
diferença.
Peguei este texto de um
Autor desconhecido para vermos que um simples gesto vale muito a pena.
Numa reunião de pais
numa escola, a professora incentivava o apoio que os pais devem dar aos filhos
e pedia-lhes que se mostrassem presentes, o máximo possível. Considerava que,
embora a maioria dos pais e mães trabalhasse fora, deveriam arranjar tempo para
se dedicar às crianças.
Mas a professora ficou surpreendida quando um pai
se levantou e explicou, humildemente, que não tinha tempo de falar com o filho
nem de vê-lo durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar era muito
cedo e o filho ainda estava dormindo e quando voltava do trabalho era muito
tarde e o filho já dormia. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar tanto para
garantir o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado
por não ter tempo para o filho e que tentava compensá-lo indo beijá-lo todas as
noites quando chegava em casa. Mas, para que o filho soubesse da sua presença,
ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente
todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia
logo, que o pai tinha estado ali e o tinha beijado. O nó era o meio de
comunicação entre eles.
A professora emocionou-se com aquela história e
ficou surpreendida quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores
alunos da escola.
Estes fatos nos fazem refletir sobre as muitas
maneiras de as pessoas se mostrarem presentes, e de comunicarem com os outros.
Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente. E o mais importante
é que o filho percebia, através do nó, o que o pai estava a dizer. Simples
gestos, como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho,
muito mais do que presentes ou a presença indiferente de outros pais. É por
essa razão que um beijo cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, ou o medo do
escuro…
É importante que nos preocupemos com os
outros, mas é também importante que os outros o saibam e que o sintam. As
pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem
reconhecer um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas e só, um nó num
lençol.