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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Como vejo o mau olhado e a inveja.

Eu evito de todo jeito crer que meus insucessos derivam da inveja alheia. Acho que minha vida é normal e simples e não vejo o porque ser invejado. Porem sei que muitos me invejam, tenho pena de quem tem este sentimento, pois é coisa de gente pequena de espirito. Por mais que você pense que não tem o que ser invejado, certas pessoas não admitem, ou esperam, que você sequer cresça um pouquinho que seja e mesmo sem querer secam mentalmente. Às vezes esqueço de perseguir a sorte, e começo a fugir do azar. E quando você começa a fugir do que tem medo, no caso, do azar, ele começa a aparecer em todo canto. Como disse no início, eu evito crer que possa ser invejado, porém, se evito, é porque volta e meia me pego com remorso por ter falado demais a respeito dos meus sucessos com quem se sente desconfortável com eles. É essa necessidade de reconhecimento e afagos verbais que temos, a qual acaba fazendo com que demonstremos o que os outros não gostam de saber. Se você não banca sua exposição, NÃO OSTENTE. Fica quieto! Minta, para garantir. Diga que está quase pedindo esmola na rua. Vão dar saltos de alegria. ( brincadeirinha ) Acabei de comentar: Se você NÃO BANCA sua exposição, não se exponha. Entretanto, se você se banca, isto é, se consegue permanecer inabalável em suas crenças, alegrias e sucessos, mesmo diante de questionamentos, ironias e opiniões contrárias, poderá certamente estar mais á vontade quanto a compartilhá-las. Nossa vulnerabilidade à inveja alheia se resume a uma questão de fé e confiança em nós mesmos. Que a maioria de nós não tem em quantia suficiente. Nossa sorte é que não é tão difícil fortalecermos essa fé e essa confiança em nós mesmos: basta permanecermos com o espírito firme, isto é, concentramo-nos cada vez mais em nós mesmos, em nossa vida e no que estamos fazendo. Basta, enfim, pararmos de dar atenção à vida dos outros e à possibilidade de estarem nos invejando ou não. O problema entre o invejoso e o invejado, é que ambos ficam preocupados e dão mais atenção ao outro, do que a si mesmos. Porque no fim, é a própria insegurança daquele que se sente invejado, que o derruba. Muitos acreditam em Mau olhado, sobre este tema Stephen Kanitz escreveu sobre o poder da validação. A validação positiva sobre nós ou sobre nossos resultados, através do reconhecimento e do elogio alheio, poderia ser considerada um bom olhado. O bom olhado seria um olhar positivo e engrandecedor vindo de quem consideramos. É o olhar que demonstra que estamos certos e legítimos do jeito que estamos. O mau-olhado, por sua vez, é um olhar questionador e diminuidor. É o olhar que critica sua posição e o leva a duvidar da validade de si e de seus feitos, trazendo profunda insegurança. Por conseguinte, o mau-olhado seria uma desvalidação. Por exemplo, você chega todo contente para um amigo contando sobre uma promoção que você ganhou no trabalho, e ele, em vez de lhe parabenizar e ficar contente com seu sucesso, surge com algum questionamento qualquer ou alguma recomendação de cuidado: Eis um exemplo de desvali dação, isto é, um exemplo de mau-olhado. Todo um contentamento e uma satisfação são questionados por expectativas negativas do outro que, entenda, não necessariamente não gostou do seu sucesso, mas que foi infeliz ao despejar sobre sua felicidade toda uma série de questionamentos que talvez ele mesmo tenha passado. O que tem de gente que nos ama e que vive manifestando maus-olhados sobre nós, nossa vida e nossas realizações… Mas por mais que sejam bem intencionados, não são menos perigosos. Agora você me dê licença que vou ali tomar um banho de sal-grosso.

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