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sábado, 29 de outubro de 2016

Handebol passado para mim, mas uma família que ganhei.

Oi meus amigos. Todos sabem que joguei handebol e fui treinador por muitos anos. Hoje me deu vontade de compartilhar com meus ex-atletas e treinadores o que foi a minha vida neste esporte.
Durante muito tempo tive muitas experiências e aprendi varias lições. Comecei a jogar com 13 anos, totalmente sem querer. Pois meus pais não deixaram jogar basquete em Volta Redondo, pois teria que ir de ônibus. E como a maioria dos amigos da minha turma jogava handebol eu fui ver o treino e o Treinador da época Fernando Vitorino me chamou para jogar. Com o tempo fui aprendendo e gostando do handebol e resolvi treinar. Realmente a equipe era como uma família entrou já fazia parte do circulo de amizade de todos.
Confesso que no começo foi bem difícil pra mim, eu me imaginaria jogando qualquer coisa menos handebol.
Minha vida só mudou pra melhor, aprendi diversas coisas com esse esporte, a principal delas é ter a capacidade de superar limites e enfrentar barreiras enormes por sinal. Comecei a treinar, não sabendo bater nem uma bola, mas com garra e muito treino comecei a pegar o jeito da coisa. Treinei muitos anos no Colégio Verbo Divino e um ano no Sabec com o Treinador Nilson. Mas minha história foi toda no Verbo Divino. Depois de algum tempo quando me formei, o meu Treinador Fernando Vitorino me passou o comando da equipe do Verbo. Para mim foi um choque, mas uma vontade muito louca de continuar o trabalho realizado até aquele momento. Durante 23 anos fui treinador do Verbo e acho que consegui cumprir meu papel tanto como educador, como treinador.
Nestes anos fiz muitos amigos e conheci muitos lugares. E tenho o privilegio de ser chamado ate hoje de Paizão por muitos ex-atletas.
Handebol pra mim foi como um relacionamento tive altos e baixos, chorei de alegria mais também chorei de tristeza, chorei de emoção, chorei de amor e de uma forma ou outra me apeguei. Nas quadras eu encontrava a minha paz, a paz de espirito! Quando eu estava jogando, nada me importava além da minha vontade de querer fazer mais e mais. No handebol construí uma família maravilhosa, amigos que para resto da vida sei que posso contar com amigos que dividiam as alegrias e também as tristezas, amigos e companheiros de time que hoje preenchem o meu coração. No esporte a gente faz amigos, a gente faz família. Hoje sou um eterno amante do handebol, hoje tenho uma família em que podemos sentar em uma mesa e muitas histórias pra contar, histórias felizes de momentos de conquistas realizadas mais também histórias tristes de perdas recebidas, mais oque seria de nós sem todas essas experiências? Não seriamos nada. Me orgulho dos meus times, por todas as situações passadas, por um só sonho: Ser campeão na raça, transformar nosso suor em ouro, dá 100% de nós em quadra.
Deixo pra vocês hoje, um pouco sobre alguns amores que tenho um deles é o Handebol como vocês sabem! Joguei pelo colégio, pelo Volta Redonda, Por Barra Mansa, pela Faculdade e muitos outros.
Obrigado por todos que fizeram parte desta minha família Handebol. Tenho cada um Guardado no meu coração.
Caio Marcio

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