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terça-feira, 21 de junho de 2011

O inverno.

O tempo está fresco e por vezes cinzento, é o Inverno. Por esta altura a natureza muda de figura.
Das quatro estações, talvez o Inverno seja a mais cantada e falada em versos e prosas… Há algo de romântico, afrodisíaco solto no ar… Ficar quietinhos, bem juntinhos, se possível próximo a uma lareira, é tudo que um casal apaixonado quer… No inverno, apagamos as luzes, usamos candelabros e namoramos mais…
Com dias mais curtos, noites mais longas, o inverno, por ser a estação mais fria do ano, faz com que nesse período a natureza revista-se de um novo cenário. Um cenário próprio para a semeadura.
E ali, procuraremos, como semeadores das palavras que somos, escolher os melhores grãos para serem cultivados por almas, por corações sedentos por uma palavra de conforto, de amor. É a época de pensar em nossos objetivos para o novo ciclo a ser apresentado.
Um cenário completamente mágico, como um convite para sonhar, para vivenciar o amor em toda sua plenitude. Com luzes nos mais variados tons, produzidas pelo Sol, em nuances especiais para estimular o poeta a escrever poesias belíssimas aos seus leitores.
Realmente há um quê de encanto e magia com a chegada do frio… E em todo inverno acontece sempre a mesma coisa… Principalmente quando ele resolve aparecer de verdade. Quando a onda de frio chega, afugenta as pessoas das ruas, e o gostoso é poder curtir a casa, o sofá, a cama…, com ou sem companhia. Programas noturnos, como idas a bares ou restaurantes, só se forem muito importantes ou compromissos pra lá de assumidos. Cinema, teatro torna-se mais interessante e aconchegante, mas apenas se a companhia e o tema forem muito mais…
O céu fica mais lindo, mais azul. Porém existe uma neblina fria pela manhã, antes do sol sair. Seus crepúsculos róseos se tornam um convite para construção de rimas, versos livres, liberando emoções.
Quando os raios do sol diminuem sua intensidade ao cair da tarde é o momento de nos prepararmos para mais um dia.
É o momento de se ter fé e esperança. E é ai que a poesia entra com sua força total. Como ânimo, como acalanto, como um tônico revigorante nos proporcionando a força, o estopim necessário para reacender os sentimentos adormecidos que se encontram dentro de nós.
                                                                                        Autor Desconhecido

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